É lindo seu nome... chama-se Ana !...
Pequena, criancita e só !...
De frio tiritando a cigana,
descalça, gelada, mete dó.
No seu rosto talhado a dor,
como em pedra dura e fria,
nunc’ ela, por certo, teve amor...
desapar’ ceu ced’ alegria !...
É para mim apenas “criança”...
inocente... inocente que sofre !...
Ninguém para ela tem lembrança...
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Morreu hoje, tão cedo de chofre...
nasceu-lh’ hoje tão cedo a paz...
jaz’ aqui sozinha nesta estrofe !
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