Em silêncio...na noite calada...
oro e não sei rezar...invento...
partem da minh’ alma desolada
lamentos que jogados ao vento...
São ais que não são ais, gritos são!
É moça...a cara tapada...
tem alma e tem vida de cão!
É árabe...só...e maltratada!
É triste ser gente e não ser nada!
Ser-se mulher em terras de Maomé,
viver no escuro...sem alvorada!
Que fez... p’ ra vida tão desgraçada?
Que destino!...E porquê, meu Deus?
O de viver amaldiçoada.
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Gostei do poema.. É triste mas naquele lado do mundo ainda são mais retrógrados do que neste.
ResponderEliminarAqui na região onde vivo, sul do Brasil, há uma grande quantidade de imigrantes libaneses. É dificil detectar nestas pessoas alguma deformidade em sua atitude social. Pessoalmente eu sou admirador da cultura do oriente médio, pelo menos, estes que vivem no Brasil são alegres e divertidos e o melhor de tudo, são muito trabalhadores. Na terra deles talvez ajam de forma diferente.
ResponderEliminarTeu poema é muito bem elaborado e de alguma contundência, mas inteligente. Muito bom..
Abraços