A vida não me merece
A morte não me quer
Uma lágrima acontece
Na minha face desfalece
Porque viv’ eu sem querer?
Não pedi para viver
Nem’ aqui nem’ ali nem’ além
Neste meu vivendo a morrer
Neste meu viver a enlouquecer
A felicidade não se detém
Morr’ alma que meu corpo tem
Não será mal da humanidade
Estar viva e a morte não vem
E por morrer que mal’ advém?
Hoje estou assim na insanidade
Doente, moribunda a felicidade
Porqu’ algo me feriu e doeu
Porque me falhou a “metade”
Da alma que julgo ser a verdade
D’ algo do muito que sou eu
Quer’ essa parte qu’ alguém me deu
Para renascer de alma viva
e a paixão que um dia nasceu
e em mim permaneceu
me faça sentir “musa” “deusa” e “diva”
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