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NÃO QUERO SABER QUEM SOU!

Ergo-me na voz das gentes,

Sinto-lhes da tristeza o aroma…

Em clamores padecentes…

Entro no grito que me assoma,

Em delírios atropelados…


Trago os olhos velados!

Para não saber quem sou

Trago na alma manifestos.

Abraço, aquilo a que vou!

E que espalho nos gestos…


Mostro os meus sorrisos…

de desejos latentes …

Com ritos imprecisos,

de sonhos abundantes…

qu’ em afluentes escorrem!


Eu não deixo qu’os amarrem!

Marcho com mund’ inteiro

Eu… não deixo que os parem..

Entro no atoleiro….

Não sei para onde vou...

NÃO QUERO SABER QUEM SOU!

3 comentários:

  1. Minha querida amiga
    Nostálgico e lindo poema...adorei.


    Eu não deixo qu’os amarrem!
    Marcho com mund’ inteiro

    Eu… não deixo que os parem..
    Entro no atoleiro….

    Não sei para onde vou...
    NÃO QUERO SABER QUEM SOU!


    dizes o que eu sinto.

    beijinhos
    Sonhadora

    ResponderEliminar
  2. " Trago na alma manifestos
    Abraço aquilo a que vou!
    E que espalho nos gestos..."
    São palavras de uma lutadora que não se conforma com becos e atoleiros...e vai na mesma! Talvez não conheça o caminho, mas conhece, de certeza a sua força!!
    Gostei muito!
    Um beijo
    Graça

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  3. convite para seguir a história de Alice , lá no --- continuando assim --- ainda vai no princípio :) espero que gostes

    bj
    teresa

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