Cidade antiga Lisboa,
comprimida de gente...
gente vivida,
gente sentida,
de vida à toa...
que rumo já teve,
que se perdeu no tempo,
que chamou o esquecimento!...
Qual o companheiro fiel ?!...
A garrafa de tinto,
talvez um charro,
um cão pulguento,
seu único alento!...
A rua...
Hotel sem estrelas!...
A cama...
um cartão velho!...
A fome...
da barriga sustento!...
Gente que já teve história...
já teve vida.
A sociedade hipócrita,
p’ ra margem os xotou!...
Mas tem medo...
medo que no delírio
duma embriaguez sóbria
saia tudo o que os tocou!...
Nódoas sociológicas
d’ uma cidade grande
e d’ outras tantas como ela!
Sem comentários:
Enviar um comentário
GOSTO DE COMENTÁRIOS